Música

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2 de dezembro de 2008

A faísca e o arrepio, o momento perfeito

Já estou perdendo o hábito de postar por aqui, passou toda aquela agitação do começo. Queria colocar todo e qualquer pensamento e angústia em caractéres legíveis ao internauta desavisado que vem parar por aqui na busca por algo interessante.

Obviamente que todo aquele êxtase passou, nada tão intenso tem duração extenda e nem deveria. Aproveitando o ensejo falarei sobre o tema, sobre esse momento breve e significativo que, de tão intenso, é raro e pontual.

A ideia brilhante que te visita na madrugada, o sorriso de uma garota bonita no ônibus, o energético após aquela caminhada anual e aquele beijo que você nunca pensou que conseguiria. Momentos únicos e incrivelmente rápidos se comparados aos grandes trechos de nada que o rodeiam.

Restam então duas escolhas: aceitar esta verdade e viver das lembranças dos mesmos ou partir em uma jornada desesperada para replicar a todo custo e todo momento essas sensações intensas. A segunda escolha é traiçoeira, mas sempre pensamos nela, cedo ou tarde.

Seja se entregando às drogas pesadas levando a vida no limite ou simplesmente cultivando vícios aparentemente inocentes, hábitos de fuga, como assistir tv ou navegar a esmo pela internet, enfim, cada um arruma o seu "barato".

Esta talvez seja uma das grandes chaves de nossa sensação de incompletude, experienciaremos coisas das quais, muitas vezes, só servirão para nos criar a falta das mesmas pois, não se repetirão. Possuimos picos e vales, mas nossa vida, no geral, se encontra nas encostas.

O desapego então é fundamental, oh doce indiferença! Isso em teoria, na prática a falta de um objetivo, o de buscar o inalcansável, a vida simplesmente perde o sentido. Sofrer ou sofrer, essa é a questão, faça sua escolha.

 

1 comentários:

M.M. disse...

Sofre de verdade é mais legal, afinal, algo concreto foi vivido antes de sofrer