Música

http://www.blogger.com/add-widget?widget.title=Megadeth Radio&widget.content=%3cscript type%3d%22text%2fjavascript%22 src%3d%22http%3a%2f%2fwidgets.clearspring.com%2fo%2f4adc6e9803694c34%2f4b33ce080a7736c8%2f4adc6e98366e230e%2f41409611%2fwidget.js%22%3e%3c%2fscript%3e

Pages

13 de março de 2009

Sentimentos Invisíveis

Já faz tempo que eu não faço desse espaço meu diário codificado escondido no melhor lugar: a vista de todos. Ou pelo menos que tento não faze-lo, uma ou outra hora acaba escapando um desabafo, então mergulhemos de uma logo vez.

Chega dessa objetividade de relatar causos e depois refletir sobre os mesmos com coclusões quase empíricas, *blerg* Hora dos axiomas, dos devaneios, do plano conjectural. Do contrário eu ficaria falando de minha vida sem usar os meus próprios olhos, não está certo.

Complicado voltar a um velho vício que tento abandonar, sensação de culpa e a falsa sensação de liberdade que os últimos dias me trouxeram me impelem a não continuar, mas vou em frente mesmo assim.

Culpo essa mesmíce problemática, sempre a mesma coisa.. sempre a mesma coisa! Se não mudo os pensamentos o que serão de minhas ações e consequentemente os pensamentos conclusivos das mesmas? Os mesmos! Mas se esforçar ou não dá na mesma, certo? Lei do menor esforço então.

Só que isso não tem me ajudade em nada, então este preceito só pode estar errado. Sim, dói nas duas ocasiões (a frustração da ação inútil e a frustração de não ter tentado e ter de imaginar), mas de formas diferentes. Questão de escolher a dor que mais me apeteça.

A inviabilidade do sucesso nas minhas ponderações é mera ilusão, é só uma questão prática para organizar o pensamento. Não se fala em exceção ao criar a regra, ou se fala? Talvez seja esse o grande erro, mas continuemos.

Como qualquer reflexão esta aqui teve um gatilho, o mesmo dos últimos tempos aliás. Esse estar apaixonado estado permanente que mesmo tecnicamente encerrado, eu simplesmente não entendo. Algum dia melhora, quem sabe? O que sei é que agora só vem chumbo.

Ser ignorado já é algo quase costumaz, faço-me de invisível propositalmente também, mas algumas coisas ainda me atingem. Não é em um estalar de dedos que iria me transformar em um completo insensível, tem algo aqui dentro. Ainda que as pessoas pareçam esquecer.

De todos os envolvidos consegui perdoar a imensa maioria, questão de minutos, sem sequer anunciar o meu desagrado. Mas sobrou uma pessoa. O problema causado foi solucionado, o que posso revelar era que para muita gente é coisa pouca, mas para mim é complicado.

De qualquer forma, eu heroicamente resolvi o problema. Foi até mais fácil do que eu esperava, apesar da agonia inicial, então direcionei minhas mágoas para outro ocorrido. Como ninguém percebeu que aquilo poderia me atingir? Nem que fosse minimamente, nem que eu fosse alguém mais forte.. sou humano, afinal.

Nenhuma palavra dita, era como se nada tivesse ocorrido. Não sei se vocês já ouviram a clássica pergunta de se uma árvore cai numa floresta deserta se ela faz barulho sendo que ninguém pode ouvir, aqui foi mais ou menos isso.

Estando somente eu para ouvir meus gritos acabo me colocando no papel de outra árvore, uma insignificância, não houve barulho portanto. E ficando nesse silêncio que vou ponderando.. e ponderando.. remoendo um assunto encerrado. Até eu sei que estou errado.

Mas o fato de que eu erre implica que os demais estejam certos? Eu deveria simplesmente esquecer? Não, não sou um completo pirado. Em algum momento, em maior ou menor grau do que tenho percepção, eu fui realmente afrontado.

Chega de bancar o fraco, chega de me fazer de invisível, chega de deixar que passem por cima e ainda culpar a mim. Vou mudar a minha postura sem esquecer: a culpa não é tão somente minha

0 comentários: