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3 de janeiro de 2011

Nome Envelhecido

Tive um reveillon daqueles, vos asseguro, foi bastante... único. Acampei em Maresias, litoral norte paulista, nas proximidades de uma praia maravilhosa. São muitas as anedotas das quais disponho, seja no quesito camping como na contemplação das belezas naturais, mas uma em especial, ainda que a príncípio pareça insignificante, se sobressaiu.

Estávamos eu, meus amigos - e um casal acrescido de um terceiro sujeito que conhecemos no local - sentados à mesa de uma padaria local após uma incontestável desistência do modo de vida selvagem proposto pelo camping somado ao nosso terrível planejgamento e racionamento da comida, quando este terceiro elemento se pronunciou.

Tal indivíduo, que atendia pela alcunha de "sapo" ou "sapão" sujeito despretencioso que não temia cair nas benéficies da inconsequência juvenil, revelou que seu nome de batismo era Luis Fernando. Revelou-se ao saber que eu, o cara calado e meio omisso, também era Luis e dividiu a reflexão de que julgava o nosso nome excessivamente sério.

Nome de gente velha mesmo! Pôs-se até a exemplificar: "seu Luis, tal coisa..."

Nunca tinha visto por esse ângulo, achei que meu nome era daqueles que nunca envelheciam tal qual João ou Maria, mas aparentemente Luis pode estar caminhando ao lado de sêniors do livro dos nomes como Euclides, Demóstenes ou Astrogildo.

A poesia de morte que verso no exagero de amores obsessivos são brincadeiras muito sérias, percebo agora. Se mesmo o meu nome envelheceu em um relance, também eu hei de perecer precocimente por culpa de meus sentimentos lúgubres. É tempo de reconhcer que o tempo passa! Verdade óbvia (mas sempre tive problemas com o óbvio).

E nada melhor que um ano novo para anunciar uma mudança de postura!
...por mais que não se saiba exatamente o que se está sendo proposto.

Talvez chamar reforços para a batalha de ser menos eu para ser mais alguém; talvez o investimento em um egoísmo mais saudável, não me perder tanto em mim mesmo; talvez a substituição dos talvezes por certezas pautadas por metas reduzidamente subjetivas...

E talvez, só talvez, eu consiga cometer a maior das futilidades:
- ser feliz.

Feliz Ano Novo!

1 comentários:

Iara De Dupont disse...

Todos os nomes envelhecem...salvo aqueles que já nascem velhos...até por isso em um planeta que faz qualquer negócio para se manter jovem , sumiu com esses nomes....
Ser feliz é fútil ! Mas de profundo já basta a vida ! Melhor ser fútil mesmo, está provado que se vive melhor!
bj