Música

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13 de agosto de 2008

A dança

Em um lugar estranho começo a correr, estou fugindo. Passo por rostos anônimos e me misturo na multidão, missão cumprida.. ou ainda por completar?

Estou procurando alguém, sei que vou acha-la por aqui. Ao percorrer um salão vejo um rosto conhecido, mas passo direto. Uma voz familiar me chama despertando uma sensação intoxicante. Finjo não ter ouvido até que ela me diz: "É você mesmo idiota".

A verdade é que pouco importa o que se diz, as palavras usadas, o que realmente importa é o sentimento (hipocrisia da minha parte que gosto tanto de enfeitar meus textos) e aquela foi a maior declaração de amor que eu havia ouvido.

Junto-me a ela e começamos a dançar abraçados. Pouco importava a música, só conseguia pensar em como era bom te-la em meus braços. Passava a mão em seus cabelos, saboreava seu perfume e sentia o calor de sua pele, pena ter sido tão breve.

Em um piscar de olhos ela não esta mais lá, e em um salão vazio agora converso com um policial que requisita minha astúcia para combinar com o poder de seu traje invisível. Percebeu né? Era tudo um sonho, sem nexo como sempre.

Triste pensar que meus sonhos românticos terão este destino: se fundir aos absurdos. Amar se tornou utopia e dançar com a garota especial é tão absurdo quanto conversar com um sujeito de traje invisível.

Contento-me então a acordar com um sorriso e esperar mais doces sonhos que possam alimentar este pobre coração iludido.

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