Música

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18 de agosto de 2008

A droga mais barata

É este o estigma de nossa espécie
Somos apenas presas da serpente
que destila seu veneno e algo esquece:
de devorar agente

Sou humando logo falho
Um descuido e fui picado nas pernas
A imaginação volta a pregar peças
no coração despedaçado
Doce desespero

Agonizo no chão pedindo por socorro
mas logo levanto sorrindo, peço: “mais”
recebo repetidas doses mortais
com o coração já necrosado eu corro
outra dose me matará

Afinal, a quem quero enganar?
Já é tarde demais para uma fuga
Comecei e agora vou terminar
Venha aqui serpente é agora ou nunca
A vil cobra me ignora
Sofrerei com este coração podre
Não morrerei agora

1 comentários:

Ariiiane ;* disse...

Muito bom...
Seus poemas são excelentes!!!

Adorei mesmo!
Vc tem o dom de escrever,aproveite!

bjão1