Prazeres da carne fraca, anseio por carinho, procura da cura para solidão que nos abate durante toda nossa existência. Seja o que for, sempre haverá esta vontade que nos devora por dentro de encontrar quem satisfaça nossos desejos.
Olho no espelho e não gosto do que vejo. Sei que sou humano e tenho minhas necessidades, mas isso foi longe demais. A imagem esta embaçada, não posso ver meu rosto. A silueta sinistra que me encara é o resultado das consecutivas mágoas e desilusões.
Tenhu o fardo de possuir boa memória e recordar de todas as minhas paixões. Cada nome gravado na memória, cada vilipendio gravado no coração. Exauri-me em vãs jornadas, tornei-me apenas mais um receptáculo vazio.
Pensei ter encontrado a solução, o que se revelou um tremendo engano. Ganhei é mais uma cicatriz ao lado da marca a ferro quente que outrara tinha feito. Sim, um algoz repetido, a memória boa me impede de esquecer, de crescer.
Duro admitir que cometeria o mesmo erro quantas vezes fossem necessárias, ou quem sabe, cometer novos erros. A estante de fracassos esta limpa e livre para o que vier.
2 comentários:
Pois é errando que se aprende... Agora eu fico a me perguntar, o que voce teria feito? Dúvida cruel. Eu vivo errando, não em relação a paixão ou coisas do genero, mas com meus amigos e minha família principalmente, a diferença é que a família perdoa sempre e os amigos, nem sempre. O que eu posso fazer? Creio que nada possa mudar esse meu paradigma.
O espelho é meu maior inimigo, estou tentando não ficar olhando muito p/ ele :&
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