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30 de agosto de 2008

O maior dos vícios

Estou aqui apara alerta-los, caros leitores, de um mal que assola a humanidade. É o maior dos vícios que chega até nós diariamente. Sem cuidado o contrairemos sem saber. Não se sabe de cura após seu consumo em excesso: é um caminho sem volta! O maldito veneno de que os falo é a virtude. Destilada e servida em doses grandes traz grave vício.

Você deve estar indagando se há algum engano em minhas palavras, se falo de outro destilado que não este, ou até talvez, se sua imaginação for fértil, se há alguma vodka chamada 'virtude'. Não é nada disso, refiro-me àquela que você deve ter imaginado em primeiro lugar.

O dicionário define 'virtude', dentre outras coisas, como 'força moral', 'boa qualidade moral', ai que entra uma relativização do vocábulo. Poucas pessoas percebem que o conceito de moral não é absoluto e menos ainda que, por estarem ligados, o conceito de virtude também é variável.

Caso não saiba, moral é um conjunto de valores e regras pertencentes a um grupo OU a um indíviduo. Falo isso porque ai entra meu maior argumento. Se apropriando de uma moral totalmente deturbada, em relação a moral convencional pertencente a sociedade, alguns infelizes baseiam suas decisões e as justificam também. Se consideram corretos.

É dessa 'virtude' que nascem pessoas como os 'defensores da liberdade' estadunidenses (responsáveis pela guerra no Iraque), os fanáticos religiosos e um terceiro tipo de pessoa, que não perigoso, mas é incrivelmente insuportável.

Livres dos prazeres sujos da carne saem por aí pregando a pureza da alma e te esculachando quando se acende um cigarro ou até ao se bebericar uma bela cerva geladinha. E ai de você se argumentar! O sujeito terá mil estatísticas na ponta da língua.

Um postagem problemática como esta haveria de propor uma solução, como de fato o farei. A saída para esta terrível armadilha é muito simples: cultive um vício, apenas um se você quiser alguma "pureza". Pense nisso, sem culpa aquela cerveja gelada nunca será tão saborosa.

1 comentários:

B. disse...

Tudo é muito melhor sem culpa. Sem culpa o pecado deixa de ser pecado. Mas eu não consigo fazer isso algumas vezes e os meus pensamentos em relação a tal coisa ficam a latejar dentro de mim. Eu tento e tento em vão.