Música

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6 de setembro de 2008

Sozinho

Pensei que era diferente, especial, único. Talvez seja em alguns detalhes, mas no geral sou como qualquer outro. Tenho necessidades, desejos e vontades ordinárias e conseqüentemente sofro as dores comuns. Sou mais um clichê ambulante.

Como doi a solidão do transeunte que caminha sem proposito em meio a rostos anônimos, como doi o coração daquele que mesmo mirando rostos conhecidos não se encontro relfetido, não se sente amado. A velha metáfora de se sentir sozinho na multidão.

Criei um mito envolvendo a minha personalidade, vesti a máscara da indiferença para as convenções socias. Fingi-me de elemento a parte superior aos demais. Pior do que perceber as minhas mentiras é perceber que o modelo foi aceito.

A idéia já habita o imaginário dos demais, já sou tratado de acordo como tal. Devolvem-me tudo aquilo que entreguei com juros de correção como se dissessem: "Era isso o que você queria, não era?". Um duro golpe que recebo.

Incrível que toda essa reflexão tenha sido desencadeada por um gesto. Mal sabe a pessoa, ou talvez saiba, todo o poder que tinha naquela hora. Fui destruído completamente e recolho as peças deste quebra-cabeça que já estava incompleto.

1 comentários:

B. disse...

É como sair por aí contando uma mentira. Na maioria das vezes, voce a repete tantas vezes que, embora saiba a verdade, acaba acreditando. Engana a si mesmo. Prova o próprio veneno.