Música

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30 de outubro de 2008

A volta do problema

Aconteceu novamente. Mais uma vez tenho motivos de sobra para escrever mil desabafos aqui neste espaço e ainda ter garantia do maior sigilo na inexatidão de meus termos e o pouco interesse dos raros leitores.

A angústia é velha conhecida deste escritor que insiste em se apaixonar pela pessoa errada, se é que existe uma certa. O sentimento já é todo errado, impossível supor alguma ordem neste caos. Maior utopia que acreditar no amor é procurar alguma razão nele.

Pensei ter visto alguma possibilidade desta vez, acreditei intensa e verdadeiramente por um segundo. Tão somente este segundo está me destruindo por completo. Não da para desistir de algo que esteve tão claro, mesmo por um segundo. Estou preso.

O caso é grave, ela é sem dúvida muito especial e única. Pude ve-la antes mesmo da paixão me acometer e nublar meus critérios, e confesso que gostei mesmo do que vi. Na ausência de fantasias ela já me encantou, ela é real.

É sedutor então acreditar que este é o fim poético tão esperado. O último dos amores platônicos, dos amores perfeitos, dos amores distantes é bem real e esta ao meu alcance. Barreiras existem, mas nada que um coração determinado não possa transpor.

Ao idealizar minhas musas as cobiçava pela beleza, pela voz ou por muitos outros critérios superficiais. Conversas breves me faziam imaginar como seria uma relacionamento onde obviamente nenhum dos dois teria algo de acrescentar ao outro. Idealizei, deixei de lado as negatividades.

Pela primeira vez eu não tenho nenhuma dificuldade de imaginar uma vida a dois, um relacionamento duradouro sem deixar de lado, é claro, as superficialidades tão importantes como o beijo, as carícias e o olhar abobado de quem não se imagina mais feliz.

Talvez eu tenha amadurecido, talvez nossas vidas haviam sido espera até este momento, eu não sei. A reciprocidade do sentimento nem vale a pena ser discutida, é a mesma piada de sempre do garoto pessimista. Prefiro pensar naquele único segundo em que tudo pareceu possível.

Já passei muito tempo pensando no que havia de errado comigo mesmo sabendo o que era, hora de superar este estágio. Gostaria de encerrar este texto com uma mensagem positiva de alguém que vai lutar por seu amor, mas esta difícil.

As barreiras deste amor possível são muito traiçoeiras, ninguém se culpa por não saltar um muro de três metros, mas tropeçar em uma cerquinha de meio metro é patético. Não quero insulta-la com minha desistência, nem prometer algo que talvez não cumpra. O que fazer?

Limitarei-me a agradecer a sorte que me trouxe até ela, ao destino, a Deus, ou seja lá qual força maior. O que virá a seguir esta em minhas mãos.

3 comentários:

M.M. disse...

=O
=O

Morango com leite condensado disse...

Olá!!! Vim retribuir a visita e conhecer seu blog... Adorei!!!
Gostei muito da forma como vc escreve.

Quanto ao seu comentário lá no morango concordo ctg, acho que cada pessoa é única. Ao contrário do que vc pensou não tive a intenção de atingir o frágil ego masculino. Apenas fiz uma classificação generalizada dos homens que tenho visto por aqui, mas como eu falei no inicio do texto não acredito que são todos iguais, existe muitas exceções...

Bjos

M.M. disse...

ah, nenhum texto novo :(