Não resisti. Tinha de ligar o maldito computador e tratei de perder mais uma terça, o plano não vai indo muito bem como pode-se ver. É claro, durante o breve momento em que permaneci "sóbrio", pude dar uma adiantada nos estudos, mas nada demais.
O caminho é duro, para além do vício na arte de se não fazer nada há o auxílio desta maldita máquina que insite em ser tão sedutora. Horas passam rapidamente e sem que se perceba mais um dia foi embora exatamente como anterior, a rotina perfeita.
A sensação deveria ser de derrota, mas a suposição não se mostra tão verdadeira. Hoje tive alguma tranqüilidade e arrisco a dizer que o grande plano esta em andamento, pelo menos no que consta em seus objetivos. Mais do que me salvar das notas vermelhas é me dar alguma paz.
Tive tempo de pensar acerca de questões importantes, sem grandes conclusões é verdade, mas por um segundo me senti verdairamente feliz, completo. A ordem é possível no final das contas, ainda que em um mundo perfeito, idealizado, nada concreto.
A força da ação é novamente requisitada, o pesar de nada adianta e nem este fantasiar vai me tirar deste buraco. Chega de procrastinar, chega de artifícios, eu quero uma vida! Sinceramente não entendo porque tem de ser tão difícil, mas o é e tenho de ser forte.
E como se não bastasse, neste sonhar desmedido, arrumei mais um objetivo dentre tantos. Pelo visto a agenda não estava suficientemente cheia ou complicada, tinha de agitar mais as coisas.
Atrapalhando por completo a fila das prioridades ela tratou de alcansar o primeiro lugar.
Bastou um olhar para que eu pudesse perceber o tamanho da encrenca. Não amor a primeira vista, a tempos que o sentimento se constroi, mas nestes dias últimos lancei o olhar derradeiro que me colocou em meu devido lugar: o de eterno romântico.
Não importa o quanto eu fuja, há sempre a musa que desperta estes sentimentos tão.. tão.. ridículos. É, sinceras desculpas por não florear como sempre faço, mas essa é a grande questão. Ficar idolizando uma garota e chamando-a de adorada é simplesmente... ridículo.
Os feitos que obro, os textos que escrevo e as palavras que guardo, tudo sem valor, tudo ridículo. Falo isso tudo pela perspectiva alheia, pelo o que o mundo tem me retribuido por ser quem eu sou, tenho auto-estima suficiente para ter muito orgulho daquilo que faço.
Algum dia talvez haja algum reconhecimento, espero que desta vez em particular que, ao que parece, valerá muito a pena. Lembrando que não me sinto nem um pouco injustiçado (ok, talvez um pouco) afinal, no amor, tenho tantas chances de acertar quanto qualquer um: quase nenhuma.
1 comentários:
hmmm
Idolizar... é chato.
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