Não raras as vezes em que a vontade de escrever acaba superando mesmo até a impossibilidade de faze-lo por razões práticas como, por exemplo, a falta do que escrever. O assunto até tenho e poderia pensar em um título, mas deixarei sem nenhum mesmo. Não encontrará nada de novo aqui.
Recomendo seriamente que se avalie neste momento enquanto prossegue a leitura deste texto que não vai a lugar novo nenhum e se perde até mesmo em caminhos conhecidos. É um exercício inutíl e, ao mesmo tempo, delicioso.
No final das contas este é o meio mais preciso de se mostrar como me sinto. Escrevo estas linhas tão mal resolvidas, tão sem sentido, tão familiares a mim e talvez o leitor perceba o que se passa. O novo invadindo um ciclo vicioso, forçando a entrada, batalhando contra inércia, quem vencerá?
Difícil saber. Quem esta no fogo cruzado só se importa em sobreviver, saber qual o lado vencedor não vence a preocupação de achar um abrigo. Não é preciso muito raciocínio para perceber qual acaba sendo o abrigo: este blog e qualquer um que tenha paciência de me ouvir por alguns minutos.
Essa guerra de pensamento parece não ter fim, o novo esta tomando conta. A primavera febril dos sentimentos virulentos me pegou de vez, estou inclinado a tomar partido pelo novo, lutar contra a inércia. Porém, por hora procuro me esconder.
Sei que me omitir acaba dando força ao exércio da inércia que treinei por tanto tempo, mas o medo é mais forte. Escolhi um lado sem perceber e mesmo assim prefiro ve-lo derrotado só para que a guerra acabe, não faz sentido!
A própria presença de metáforas excessivas, quando eu poderia simplesmente dizer o que importa, já indica que não é tão cedo que as coisas mudarão. Ao menos que eu comece já por aqui! Isso, eu direi em apenas um paragrafo o que estiquei em tantos outros. Sem mais delongas..
Encontrei alguém que me completa verdadeiramente, alguém que a perda não fere apenas meu orgulho, alguém que vale a pena lutar, alguém que me fez.. amar. Acho que essa é a palavra. O que fazer?
1 comentários:
ahá! você não fez um exercício metalinguistico como se propos, de acordo com uma análise metodologica.
Você fez uma confissão! Esse é seu intuito. Você precisava se confessar.
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