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12 de dezembro de 2008

Amor amor.. a baboseira de sempre

Estou cansado de escrever, de verdade, eu quero viver as palavras que tanto escrevi. Muitas vezes me sinto um mentiroso, enalteço idéias débeis e não faço jus aos verdadeiros sofrimentos e questões pertinentes ao meu coração. É tudo filtrado para se adequar a uma beleza plástica.

O que é bonito dizer ou escrever é expressado da forma que for mais impactante ao interlocutor. A estrutura gramatical, as metáforas suaves, as comparações para descrever algo tão intangível quanto o amor e domestica-lo, torna-lo palpável.

Isso tudo tem um motivo, mais do que gritar ao sete cantos rugidos irreconhecíveis eu quero transmitir algo, nem que sejam meias verdades. Se conseguir passar uma vaga ídéia do que é amar já me sentirei realizado com a criação deste blog.

Alicerçado nas bases de uma paixão sem correspondência eu prossegui dando vida a idéias em meio ao caos que essa bendita garota me provocava. Maldita projeção que eu criei, me atormentou por muito tempo. Para esses propósitos minha mente funcina muito bem.

Mesmo mudado ainda sigo sonhando com ela, esta obra magnífica que criei: o amor perfeito. Distante e intocável me da a força que não tenho para prosseguir falando bobagens sem sentidos e viver em um mundo de fantasias, um verdadeiro fantasma que me assombra.

Eis que para meu assombro recebo uma verdadeira porrada, na falta de palavra melhor. Acordei desse cochilo improdutivo e tive a minha frente uma paixão de carne e osso, menos idealização e mais ação. Não tive acesso total a experiência, mas pude ter alguma idéia do que é real e do que é fantasia.

Nem em meus sonhos mais loucos poderia ter imaginado o que é se sentir completamente ligado a uma pessoa, os filmes e livros nos dão vagas idéias, mas nada além disso. Pela primeira vez eu não sinto vergonha de ser repetitvo e voltar a uma postagem antiga e gritar: e de repente o universo faz sentido!

Refúgio para meus medos, templo de redenção para meus erros, abrigo das tempestades de lágrimas vertidas pelo meu desespero e acima de tudo: real! Mas nem tudo são flores, como no título é a mesma baboseira de sempre.

Como qualquer sentimento novo ele passa agora a lutar por sua sobrevivência em uma ambiente hostil que não permite o movimento. Esse meu coração já nao permite riscos, as batidas fracas impedem que o vírus se expalhe rapidamente, vai acabar se consumindo.

E lá vou eu novamente com as metáforas, esqueça tudo que leu até agora se preferir e assim as próximas palavras se tornarão divertidas novidades. Do contrário vamos aquele doce momento onde eu digo que tudo vai mudar e ninguém acredita.

Se bem que.. as coisas mudam não é mesmo? Eu não conseguir escrever tão fluentemente como outrora talvez seja símbolo de uma transição, desta vez talvez valha a pena sacrificar as noites em claro e sair deste mundinho que eu criei.

A minha terra com próprio fuso-horário e passatempo nacional, sem falar no conjunto de leis que asseguram o mal-estar social. Credo, as metáforas estão piorando, cansei... o texto acabou.

1 comentários:

Isa disse...

É Luis, como você sabe, me encontro em situação semelhante a sua. E o que tenho a dizer? Só que não é totalmente ruim nem bom.

Mas enfim, parabéns, moço. Você escreve muito bem.