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28 de janeiro de 2009

Energia

Outra noite em claro a procura do alívio de meus pensamentos. Exponho-me a extensa exaustão para quando deitar a cabeça no travesseiro minha cabeça esteja tão clara, limpa e vazia como nos momentos em que tento escrever e nada acaba saindo.

A estratégia é válida e funcional até certo ponto, nessa busca pela exaustão total vou arrastando meu fuso-horário para cada vez mais longe e me sintindo cada vez mais estrangeiro em minha própria terra. Mas afinal, não era esse o objetivo? Alcansar essa distância absoluta de tudo?

Independente disso o importante é que eu possa dormir, exposto às temíveis tempestades de pensamentos de que fujo, ou em um tempo mais aberto e ensolarado. Preciso dormir, preciso sonhar, preciso dessa energia que me traz o desapego de todas essas injúrias. Mesmo que temporariamente.

Bom, hoje eu não consegui. Por incidentes que não valem a pena ser mencionados estou privado desse descanso para meu martírio. Não ligo tanto para o fato de que o que mais anseio quando acordo é que eu possa voltar a dormir.. desde que eu durma!

Meu coração está velho. Sinto como se já tivesse dado meu melhor e que daqui pra frente é ladeira abaixo. Faz sentido então que meu maior desejo seja voltar a sonhar, uma perspectiva, uma meta, qualquer coisa que me diga que ainda não acabou.

Não sei o que quero, sentindo uma total indiferença, certos momentos, a jornada onírica parece ser uma boa pedida para então descobrir. Gosto de pensar que toda essa situação é passageira, que um dia vou mesmo acordar e não querer dormir para segurar o momento a todo custo.

Improvável.. talvez fosse algo assim:

"Caminhando pelos cantos da casa perdido em pensamentos me acho na cozinha. Vou comer, quem sabe o que sinto não seja apenas fome. Porém, antes de adiantar ao fogão vejo-a a minha porta fitando-me daquele jeito que é todo dela.

Questão de segundos para que todos aqueles pensamentos se dissipem e eu passe me concentrar em tudo que aquele olhar esta tentando me dizer. O que ela quer? Novamente, questão de segundos. Pouco bastou para que eu soubesse de tudo.

Vou em direção a ela que timidamente me espera provavelmente entendendo que conseguiu afinal o que queria. Extendo a mão..."

E dou-lhe um afago já que estou falando de minha cachorra. Pois é, isso acontece de vez em quando, não era delírio meu. Será que é pedir muito que meu momento fosse com um ser racional?

Acho que sim, já que saber o que se passa na cabeça de um cachorro é fácil, são irracionais oras! Resumindo: continuo pirando e distorcendo a realidade para que meu universo volte a fazer sentido, do contrário não vale nem a pena continuar na busca por energia.

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