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2 de abril de 2009

Para a Ly

Chega de fazer dedicatórias que nunca serão ouvidas, chega de me matar de escrever a quem não se da o trabalho de ler e se o faz não apresenta o mínimo de apreço, chega. Uma pausa nas futilidades para me concentrar no que realmente importa, em quem realmente importa.

Você disse em qualquer lugar não é mesmo? Então ai vai, essa postagem é só para você e, antes que argumente que publicar aos olhos de todos tire um pouco da intimidade do conteúdo, já aviso: esse é provavelmente o lugar mais seguro para se guardar essa "carta", nenhuma alma viva por aqui além de você e eu.

Sem assunto só me resta comentar a sua carta. Você me pergunta como estou, como aguento e parece estar sofrendo também. Tudo de uma vez, tudo confuso torto e retorcido vindo de dentro e se recusando a voltar para nossas entranhas, lugar de onde nunca deveria ter saído esse sentimento.

A paixão vem e nos faz dizer bobagens, escrever bobagens e comprar bobagens. Vamos comprando ideias infantis dos filmes, séries, livros e amigos "entendidos" esquecendo de nossas próprias verdades, as originais. Esse próprio parágrafo é uma grande bobagem.

Bom, o negócio é que algo está te acontecendo, algo que talvez apresente uma intensidade que te assuste. Não importa se é paixão ou mesmo que ideia você foi criando de paixão, seja o que for veio para ficar e é melhor que você lide de uma vez com isso.

Ok, um sujeito como eu falando de confronto é um total hipocrisia, mas o conselho continua válido. E é claro... deixe de ser idiota, por favor! O sujeito parece dar toda brecha do mundo para você, eu mataria por uma chance dessas (com "aquelazinha", obviamente).

Para encerrar, justo que você também tenha um pedaço de mim, como tenho uma parte de você na carta enviada. Vou lhe contar um pouco do meu dia deprimente, talvez você se sinta melhor, quem sabe?

Dia estranho, acima da média confesso. Dormi surtado pra acordar apavorado, o despertador/celular fico sem bateria e já são três da tarde (lá se vai meu dia!). Entrei no msn, tirei uma música e li sua carta. Foi basicamente isso, ah é.. comi pizza também!

Fiz planos, esmaguei alguns sonhos aqui, outros lá, me imergi nas desilusões construídas com tanto trabalho e elaboração e tracei mais metas irreais para fazer argamassa das próximas. Frustro-me, logo existo. É por essas e outras que vou me definindo e sobrevivendo.

O que me faz lembrar da sua menção de recompensa. Não, as pessoas não são necessariamente recompensadas. Não falo isso pra justificar meus fracassos, na linha da justiça eu até sou privilegiado, mas desanima um pouco saber que as vezes nem o nosso máximo é bastante.

Tá.. chega de pessimismo.

[pausa para ir ao banheiro]

Onde eu estava? Ah, chega de pessimismo! É se eu for cumprir a palavra terei de encerrar a carta por aqui, pois eu não estou muito crédulo em final feliz. Essa 'Paixão round 2 - a obsessão' está acabando comigo. Bom, é isso. Até a próxima carta.

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