Tema controverso... então falemos disso! Já me posicionei anteriormente, brinquei um pouco com uma suposta misogenia e ataquei as caras damas. Hoje tratarei do tópico com um pouco mais de compostura e todo preciosismo de um estudante universitário de humanas que ambiciona entender a humanidade.
Mais do que as máximas jogadas, os preconceitos e comportamentos até engraçados (dentro de uma ironia que aos poucos agracia as fêmeas) o que me interessa é a forma como o debate, veja bem, debate e não discussão, é realizado.
O assunto é tratado com uma leviandade que impressiona. Poucos argumentos e experiências são demonstrados para julgar metade da população do planeta. O.k. essa é justamente a definição de preconceito, julgar por pressupostos. Creio, no entanto, achar que muitos desses preconceitos permeam a sociedade com estatuto de conhecimento científico.
Muito se estuda antes de dar sentido a um povo, a história de um país, ou mesmo de uma reles cidade! Espaços muito menores do que metade da população. A pessoa sensata procura em livros e doutos respostas para questões que abrangem um espaço amostral muito menor, mas esses mesmos sensatos recorrem a fontes menos idôneas no que consta à Guerra dos Sexos.
Se de um lado temos cientistas bem treinados, estudiosos munidos de documentos e metodologia para levar a cabo uma análise o mais precisa possível, do outro sobram programas de tv, artigos de revistas, ou blogs de ânimos (incluo o meu nesta lista).
O que leva essas pessoas a ganharem voz? Tá, curiosidade, mas e o que leva a essa propriedade no discurso, o convencimento de que nos são vendidas verdades? Para essa questão também tenho uma resposta, aliás, o ponto em que eu gostaria de chegar desde o início.
A Mulher que encabeça os discursos, ou o Homem, com letras maiúsculas de digníssimo saber e autoridade nos tratados destes sábios vulgares reflte um mixto de todas as mulheres e homens que o autor conheceu. Ou, indo além, que amou. É claro, há sempre a figura dominante, a(o) mais amada(o).
Somos seres parciais, emotivos, imperfeitos, mas onde reina o amor nosso julgamento não poderia ser mais errático. Foi justamente por tirar a vingança quente e explosiva da esfera individual e coloca-la na frieza pública da sociedade que criamos o sistema judiciário. Sobre homens x mulheres, nosso julgamento não transcendeu essa esfera.
É justo por isso que não há diálogo, nos recusamos a colocar o pouco de calor que nos resta e expô-lo aos demais. Já nos despimos tanto entre rostos ânonimos por colocar o homem, entenda a raça homem, em livros frios que logo estarão velhos e empoeirados acompanhando a própria humanidade que assim de desgasta. Temos medo.
A Guerra dos Sexos é dos útimos bastiões da humanidade cálida e viva que se vai perdendo pelo bem do progresso. Mantenhamo-nos exaltados, preconceituosos, curiosos, febris e apaixonados em discursos impróprios!
Quem não tem uma opinião forte acerca do sexo oposto é porque nunca amou direito, quem procura fontes para articular o debate numa autêntica curiosidade, idem... ou o sujeito é apenas um babaca chovinista. Enfim...
Fim de papo.
1 comentários:
homem é tudo besta mesmo.
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