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24 de novembro de 2009

Morre Aqui

Do sofrimento, fiz alarde. Gritei aos quatro canto cantos até que o som se esvaísse e repousasse em algum lugar do grande oceano. É duro, é difícil, não aguento, sem você não vivo! Foram tantos nomes, tantas maneiras para o mesmo. Tanto desgaste da palavra e do amor.

Perdi a sutileza do segredo que todo amor platônico tem em sua virtude mais bela: o silêncio. O amante deve homenagear a amada e não a si próprio, a ode ao contemplamento é muito mais suave e tenra que a ode a frustração e a angustia.

O olhar para dentro não tem sentido se a verdadeira musa esta lá fora, distante e intocável. Mais do que medi-la por minhas imperfeições devo admira-la pelo o que é dela, só dela; aquela que é bela, só ela!

E você leitor que sabe o quanto sofri, o quanto me desdobro para lidar com esse sentimento, mantenha isso em segredo. Que só fique o sorriso de meu amor em seus conceitos, que as lagrimas e o ranger de dentes angustiado caiam no esquecimento.

Que o fato de eu pouco conseguir falar dela sem divagar também seja abafado. Meu amor é um amor hipócrita, não faço o que digo, não digo o que faço. Nem preciso dizer, isso morre aqui.

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