Fica difícil concluir os pensamentos quando mal lembro onde eles começaram. Toda idéia é prematura e morre por suas deformidades, a virtus dormitiva que deveria me levar à recargas na terra dos sonhos só se apresenta na hora de por para dormir o bom senso. Se o sono é ruim, o juízo também haverá de sê-lo. Más decisões e pensamentos.
Deixei a sanidade escapar por entre meus dedos quando degustei a noite por completo, nenhum pingo de escuridão foi desperdiçado. O ser noturno quando exagera...exagera mesmo! Tornei-me obtuso, não consigo tanger objetivos e metas. A inércia me puxa para tempos remotos onde pensar era um desperdício de energia.
A cada passo tenho de perguntar aos que me rodeiam se o que vejo é real (sabendo que, em muitas dessas ocasiões, eu falava sozinho... e era respondido!). Afundei-me em uma psicóse metáforica e fantasias em fantasiar, em me iludir. Se já dizia o ditado que "o pior cego é aquele que não quer ver" o que se dirá daquele que tem olhos e não quer ver?
Se eu fechasse meus olhos em protesto, se eu surtasse, se eu chorasse mais do que meia duzia de lágrimas, talvez tivesse material para um diagnótico, mas sou medíocre até em minha doença. Não conheço a sanidade, mas não estou doente.
Insône, olho de longe enquanto as emoções confusas brincam com meu corpo. São as baratas que sempre me acham... é a garota que seduz e corrompe... são as coisas que sempre dão errado... é a hora que passa muito devagar... é o meu corpo que se recusa a dormir... a dormir... a dormir... a dor-
0 comentários:
Postar um comentário