Música

http://www.blogger.com/add-widget?widget.title=Megadeth Radio&widget.content=%3cscript type%3d%22text%2fjavascript%22 src%3d%22http%3a%2f%2fwidgets.clearspring.com%2fo%2f4adc6e9803694c34%2f4b33ce080a7736c8%2f4adc6e98366e230e%2f41409611%2fwidget.js%22%3e%3c%2fscript%3e

Pages

29 de maio de 2011

Hegeliando

Estou próximo de dizer uma verdade, aguarde e poderá usufruir da mesma. Sensação de descoberta, mesmo no Tédio parece que a cada dia eu descubro uma coisa nova. São enganos trabalhados, fique aí e me ajude a construir mais uma mentira. O ritual se complexifica na medida em que perco a fé - é mais e mais difícil acreditar (em qualquer coisa). Perco até mesmo a fé na fé, qual seria o fim de acreditar? A dúvida não nos seria mais útil? E mais: será mesmo que tudo precisa ter uma utilidade?

O maior pecado é perder tempo...

Não é raro fazer análises do momento em que nos encontramos na vida, início, meio ou fim de atividades e sonhos, estágios da alma, desenvolvimento, maturação... que risco seria confessar que o momento não deveria ter sentido algum! Dariam-me por herege, sou jovem, devo estar inserido em algum projeto!

Meu plano é não ter plano. O problema é que não acredito na espontaneidade. Racionalidade e impulso possuem, cada um a seu modo, um grau de previsibilidade. Queria viver em um momento que tivesse sentido em si só, nada de me justificar pelo o que há de exterior, por um projeto maior ou alguma vontade motriz de adquirir algo que não tenho. Quero ter tudo! Ou ao menos deixar de querer o que não possuo...

Sinto-me insuficiente, insatisfatório, incompetente, inútil... inexistir seria o caminho. Se tudo o que quero está fora de mim, fora do meu alcance, resta-me a dissolução para alcançar e ser tudo aquilo que me rodeia e me provoca. Deixar de ser névoa e tornar-me o próprio ar. Quem sabe eu pudesse, quem sabe eu pudesse... e seria tão forte, tão presente, tão... completo. De São Paulo à Recife.

A verdade é que nada disso é verdade... assim espero. Querer o impossível se chama sofrimento. Antes talvez fosse desejável a angústia, nem que fosse pela estética da depressão, agora almejo a felicidade.... ah, aí está o impossível. Estou condenado.

0 comentários: