Música

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16 de maio de 2012

Parágrafo

Essa é a hora do abismo em que a escrita não me assusta porque talvez não signifique nada; essa é hora da vida que transcorre/escorre, da inspiração, em que até os tiques do relógio se tornam música; essa é a hora do Tédio onde reina a absoluta falta de sentido, do fazer, do ser e, mesmo assim, tudo parece absolutamente estável e possível. Agora, enquanto o amanhecer se projeta e todos acordam, se retiram dos sonhos fechando as cortinas de seus delírios sinceros, a minha dor de cabeça apita pelo sono e a fraqueza de quem não tem nada além desse momento pra viver. A vida é suportável enfim, pois me tornei apenas um parágrafo.

1 comentários:

YNK06NYT0 disse...

Não se resuma em um parágrafo. A experiência da vida é se dar conta de que a nossa imaginação e nossa consciência vão além de nossa existência, o medo deve existir para podermos viver mais plenamente, pois sem ele não somos vivos, somos apenas vento, ar, estamos em todo lugar, mas parece que não somos feitos de substância, embora queiramos transcende-las as nossas percepções de mundo: o cheiro, o gosto, os sons, o quente, o frio nos permite sensações únicas, a catarse disso tem um valor unissono para cada indivíduo, logo isso é seu, só pertence a sua essência, manipulea, destrua e recrie sempre.