Esse é meu refúgio, minha única saída de pensamentos tão pesados que me esmagam sem piedade. Depositei cada fragmento de esperança neste abrigo, cada minuto de angústia que fosse possível aliviar escrevendo. O esforço vai se tornando falho e o objetivo nublado.
Se antes me contentava com as eficiências do grande plano, agora estou longe de estar satisfeito. O alívio já não é mais imediato e as idéias me esmagam e estraçalham o coração antes que possam sair.
Passei o dia tentando por pra fora uma dor terrível e gritei silenciosamente até que eu pudesse escrever. Apelei para textos antigos, não queria deixar o dia em branco, mas eu precisava desse alívio, da postagem original.
Como se não bastasse, cresce em mim a ambição de que este não seja apenas um lugar de meus desabafos, mas sim, um ponto de leitura de público vasto. Anseio pelo sucesso de minhas ideias, de meus pensamentos. Não quero mais ser um escritor em treinamento, mas sim um escritor.
Esse blog, esta segunda casa, meu lar está despedaçado. Não me acolhe das tempestades que vem a esmo, não me protege do frio deste mundo cinza e vai ficando pequeno pra tantos sonhos e ambições.
Restam-me então duas escolhas: me mudar, ou fazer algumas reformas. Não quero desistir deste projeto, torna-se então claro que terei de então dar um passo a frente e evoluir. Hora de crescer de deixar a minha marca.
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