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1 de outubro de 2008

Toda quarta-feira é dia... (parte 1)

Temerei a próxima quarta. Numa gradação demoníaca esse dia da semana vai sendo cenário dos acontecimentos mais pavorosos e inusitados (geralmente relacionados a faculdade). Hoje foi realmente excepcional, foi horrível, mas ao menos me serve de material de escrita.

E foi assim que aconteceu..

Aos chamados incessantes de minha empregada acordo para o dia fatídico, aparentemente o meu celular não havia despertado então ela tentava me salvar de um atraso. Apresso-me, troco-me, tomo um café e percebo que o meu celular não esta onde devia estar.

Não tenho tempo de procurar, dou uma olhada rápida para ver se acho ao menos um relógio, mas nada. Odeio ficar sem saber as horas, me sinto completamente desorientado. Atrapalhado e com mais essa preocupação saio correndo para o ponto de ônibus.

Felizmente eu consegui chegar a tempo em minha auto-escola para mais um show de horrores: ultrapassagem de faról vermelho, guiando fora da faixa, errando o câmbio e tudo mais, uma verdadeira festa. Hora, foi uma experiência cansativa e eu merecia uma recompensa.

Com esse pensamento ousado resolvo ir até um quilo para me empaturrar da boa comida das redondezas pro preços chatinhos. Eu poderia comer no bandeijão da USP por 1,90R$ mas nãaao eu tinha que dar uma de bonzão.

Com o prato preenchido de arroz e feijão, batata frita e carne assada peso 10R$ e mais 2R$ de refrigerante. Como tudo bonitinho sabendo que era só o caso de usar o cartão de crédito para "emergências", o meu fiel companheiro. Até peço mais um refrigerante.

Com o apetite saciado vou até o caixa pagar a conta pra então pegar o ônibus para a faculdade. Dou o cartão crédito amigão, ela passa, e é recusado. O processo se repete, eu começo a ficar preocupado. O que eu faço?!

Pensamento do momento: "Puta que pari... ah, tem o de débito"

Esse cartão já não é tão amigo, é descontado da minha sagrada conta, estava afim de economizar maaaass, era o jeito. Dou o cartão de débito, ela passa, e é recusado. O processo se repete, eu começo a ficar sériamente preocupada. O que eu faço?!!

Pensamento do momento: "Fud.. ah, tem o dinheiro do bilhete único"

Eu tinha 20 R$ para carregar meu bilhete, gastaria 14R$ e ao menos restaria 6R$, o bastante para poder ir e voltar aquele dia e mais alguns até conseguir mais um pouco. Entrego o dinheiro a moça impaciente que me olhava com desaprovação antes que a fila aumentasse ainda mais e vou embora.

Completamente suado com uma camisa de algodão de manga cumprida agüento o calor de rachar na caminhada. Já na minha aula de direção quase grudei no banco, uma maravilha. Nesse estado lastimável caminho até a lotérica mais próxima para carregar meu bilhete.

Na fila retiro o dinheiro da carteira para poupar tempo, pensei q a fila andaria rápido, mas os malditos cidadões tinham que fazer suas apostas. Levou algum tempo, mas chegou minha vez. Suado e impaciente entrego meu bilhete e os 6R$. Sou informado então que o mínimo é 8R$.

Pensamento do momento: "Sério mesmo? Sério que você vai me fazer retirar dinheiro no banco por 2R$?!"

Ainda com calor, ainda com a camiseta grossa de manga cumprida ensopada eu vou até o banco para resolver a situação. Apassos largos persigo meu objetivo enquanto gotas espessas de suor escorriam por meu rosto. Arregaço as mangas para um breve alívio, porque elas continuavam caindo.

Não adianta, ia ser um dia daqueles. Chego ao banco e extraio uma quantia significativa, hora de voltar. Uma leve brisa compactua com o alívio de ter resolvido aquela situação, ao menos em parte. A volta foi mais rápida e tranqüila, quando percebi já estava na fila da lotérica.


[Continua...]

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