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17 de outubro de 2008

Toda quarta-feira é dia... (parte 3)

Hora de finalizar esta bendita história antes que eu me esqueça. Parei-a quando estava em meio a uma aula a noite completamente distraido. Foi então que algo me chamou a atenção, algo completamente coerente com aquele dia em que nada deu certo.

A alguns metros de onde eu me encontrava (canto direito da sala), mais para o centro, eis que se forma uma goteira. Isso mesmo, uma universidade tão conceituada com problemas de goteira. Já sabia que o prédio estava em más condições, mas nunca encarei assim de frente um deles.

Diante daquela situação ao estilo "rir para não chorar" as pessoas afastam suas carteiras e a aula prossegue. De nada adianta, poucos minutos depois a goteira aumenta formando um pequeno lago obrigando o professor a interromper a aula, a classe ja estava muito dispersa.

Foi se então uma garoto buscar um balde para conter o vazamento que só aumentava. Minutos depois ele me aparece com um baldinho de plástico de paçoquinha. Risadas tomam o ambiente. Incrível que mesmo diante de tudo isso o professor ainda conseguia dar seguimento a aula.

Em meio a fotos de celular e comentários sobre como o baldinho enchia rapido a aula continuou até que mais uma goteira apareceu. Desta vez eu tive ainda mais "sorte", esta apreceu bem na minha frente obrigando-me a recolher minha carteira para trás e me espremer com outros fugidos.

O destemido professor, após mais fotos com celular da classe eufórica, contém a sala e consegue terminar a sua aula. Durante ela as goteiras vão se extinguindo e as pessoas se acalmando depois daquela barbaridade. Hora de voltar para casa finalmente.

Caminho até o ponto empunhando meu guarda-chuva para me proteger da água que ainda vertiam os céus. Chegando lá percebo um fenômeno peculiar, por ser inclinado o piso acompanhando a ladeira, havia um fluxo de água a nossos pés.

E é com os pés lavados que espero por volta de meia-hora o ônibus salvador, demorou, mas eu já não ligo para nada. Sentado no ônibus olho para a janela repassando as imagens daquele dia, não pude contar para ninguém ainda, estava preso àquelas memórias.

Decido então descer antes do ponto que minha mãe costuma me buscar e então fazer o percurso a pé para relaxar um pouco na caminhada. Que idéia infeliz, estava cansado e a calça insistia em ficar caindo, precisava a cada 5 minutos puxa-la para cima.

Unido a isso precisava empunhar o guarda-chuva ainda com uma das mãos enquanto me preocupava com a calça. A barra já se molhara completamente, mas 15 minutos depois chego em casa e começo a elaborar o texto do blog. O dia finalmente acabou.

OBS: No dia seguinte eu perdi o celular

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