Fim de semana no litoral

Este fim de semana eu fugi um pouco da correria da cidade grande para me aventurar na correria da viagem para o litoral. Fazer as malas, comprar comida, cerveja, carne, cerveja e arrumar espaço pra tudo no bendito porta-malas. Feito isso a jornada prossegue.

Na estrada algumas paradas, cortesia das mágicas esfihas de catupiry do dia anterior, que cilada. E pensar que tudo isso é por alguma tranqüilidade, não faz muito sentido. Pois bem, suando frio eu prossigo a viagem no carro abarrotado.

Uma boa música faz com que o percurso de pouco mais de uma hora seja aturável e nos enche as reservas de paciência para a chegada na mísitca Bertioga. Digo isto porque era nossa primeira vez no local e ao invés de estourar champagne, ou coisa parecida, é de praxe que nos percamos.

Após algumas indicações confusas daquele pessoal que simplesmente não conhece a cidade onde mora (uma das quais nos orientou para pegar a balça lá pro Guarujá), nós chegamos ao singelo casébre que nos abrigaria.

Ok.. ok.. admito que eram acomodações generosas, não bancarei a vítima neste quesito. Um sobrado com 2 quartos e uma suíte para 6 pessoas situado em condomínio com piscina, churrasqueira, sala de jogos e quadra de futebol.

Joguei bola, nadei na piscina, no mar, desfrutei de um churrasco e todas as barbaridades padrões. Pra bem falar a verdade as grandes sensações acabaram sendo o bom cochilo e o puro ócio, não dava para entender. Isso da para fazer em São Paulo e sem qualquer dificuldade!

Só pude compreender quanto experimentei daquele santo remédio também, que maravilha. Distante de tudo tive tempo de revigorar minhas energias e pesar fatos importantes, organizar as idéias. Mas pra bem falar a verdade começo a pensar que estava me iludindo.

De volta a São Paulo as idéias se tornam tão nubladas como estavam antes da viagem. O saldo deste fim semana foi quase nulo exceto por um pé detonado pelo futebol descalço e é claro por meu Tricolor que ampliou a liderança por um ponto.