A que ponto chegou o meu ego? Qual cume me empenho a escalar em pensamento? Que audácia deverá ser indulgida afim de que meu espírito se aquiete? Além de repetir a mesma pergunta de três maneiras? Quero escrever um livro.
O título é o mesmo que enfeita este canto triste da rede mundial no dia de hoje, sobre o conteúdo creio eu já ter me feito entender. No fim das contas talvez não seja surpresa. Todo livro, da mais vã filosofia a mais sofisticada e científica elucubração, trata de um todo. Como autor mais sincero e vulgar dentre uma massa que se acostuma a mentir até para si mesma, tento começar de maneira correta.
A tarefa será um tanto quanto complicada, dito que na confusão bizarra em que me meto diariamente encontrar e fazer o "certo" é algo por demais vago e impossível. Verdade também que vagar em sonhos pouco possíveis é algo que faço com excelência. Estou em casa.
Tenho algumas ideias para capítulos, esboços, meros esboços que aparecem e vão embora ao capricho da inspiração. Por escrever aqui pretendo que ao menos a meta principal se preserve e ainda possa ser salva e cumprida posteriormente. O mundo carece de ideias, boas ou ruins, ele está se fechando e sufocando a todos com limitações, é nobre que eu preserve a minha.
Complicado porém, que o mundo que se fecha é o mesmo mundo que esse livro pretende descrever, ou construir (se alguém resolver pega-lo para si e me acompanhar em minha tortura). Vem então para sanar um problema que ele mesmo cria, este e outros paradoxos assim que eu conseguir redigi-lo.
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