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8 de setembro de 2009

Sofrer é...

Estar aqui nas mesmas três da manhã de dias passados a pensar nas mesmas histórias, é se deixar tragar pela inércia que puxa para baixo e não desejar estar em outro lugar que não este. Enfim, sofrer é amar a quem não lhe retribui.

Mais do que o amar falho em si, o desgaste sem recompensa, é a falta de expectativa que incomoda e mata. Você olha o futuro com o parâmetro do sentimento sublime, esse é o máximo, então o resto não pode ser grande coisa. Quem não é amado propriamente não tem nada (ou acha que não, o que para todos os efeitos dá no mesmo).

O complicado é medir o quanto seria esse "amor suficiente" e fornecer ao pobre pedinte, a própria ideia de viver do mínimo já perturba. Existe tal coisa (um amor mínimo)? Creio que não, ou você tem tudo, ou nada. Talvez a partir daí que o amante tolo seja alvo de chacota, reclama de barriga cheia supostamente, o copo esta meio-cheio... está é faltando dois quartos!

O novo exagero que salpico em meus discursos é o de que vivo no inferno. Devo ter morrido em meados de dezembro do ano passado, é a única explicação que encontro para as sensações recém-adquiridas. Sentimentos tão terríveis que só posso nomear de desespero.

Faço de tudo para sair de casa e quando saio quero voltar. Você não sabe o que é sofrimento até voltar para casa cansado, com pressa e no meio do caminho se perguntar por que. Tentar dar meia-volta e não conseguir dia-após-dia. Passar horas deitado vendo tv e não conseguir levantar ou dormir, ver o sol nascer e todos acordando... e aí sim dormir.

E só no sonho é possível realizar, é muito mais real do que minha caminhada para casa ou as horas à frente da tv. É dele que eu tiro a força para seguir em frente. Acordo e torço para que a tristeza venha, ao menos sentirei alguma coisa. Se eu forçar uma lágrima sei que ganhei meu dia.

O que é esse blog além disso? Lágrimas forçadas, sentimentos escarrados violentamente que tintam meu pincel viciado que não tarda a fazer as mesmas curvas, o mesmo desenho. O sentimentalóide metido a escritor, ou simplesmente 'o metido'.

Dou grandeza a um problema mundano para não perceber o quanto sou pequeno. Admito minha pequeneza por uma suposta humildade irônica ou mesmo para assumir a estética do coitado. Nada aqui é em vão ou completamente sincero, ainda assim duvido que haja quem escreva com tamanha clareza. Já disse, sou vulgar

Felizes são os idiotas! Costumava acreditar nisso, mas e agora que sofro por ser justamente um idiota? Pelo visto até na idiotice existe onde errar, sou prova viva (se é que se pode chamar de vida esse estado semi-vegetativo, semi-fetal, semi... humano).

Gostaria de passar horas e horas na catarse de falsos sentimentos e não ter de voltar ao desespero, mas minha presença já foi requisitada. Adeus

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