Estou em uma onda de títulos longos e exercícios mentais pouco eficientes, chega a ser exaustivo. Tanto desejei ficar sem fôlego que atingi a meta com louvor. Pensei ser essa a resposta, mas a fadiga só me deixa mais frustrado por não poder correr atrás de minhas verdadeiras metas.
E o que desejo além de tê-la? Poucas coisas me chamam a atenção neste universo de futilidades que convem-se chamar de vida. Esse anseio, essa busca, mais se assemelha a um lento definhar, a um morrer, do que propriamente a uma vida.
Ninguém deixa de estar morrendo um pouco a cada dia mesmo em seus dias mais felizes, é o processo natural, ninguém é imortal. Mas é pesado ter de pensar na morte a cada dia, coisa de quem se encontra angustiado.
O que fazer? Escrever. Vão palavras vãs para que esse meu amor fique claro nessa escrita apaixonada. Tomado e engrandecido pelo sentimento, feliz, atormentado e disparando barbaridades devo me tornar interessante. Talvez não para o que planejo, mas ao menos para você gostar mais mim.
É quase mendicância, sou pedinte de atenção, cada um com sua chaga. Pois que as coisas são o que são. Por mais que o homem invente fórmulas e operações complexas para superar as possibilidades da contagem nos dedos, este nunca poderá contar todas as estrelas no céu.
Sei que racionalizar um sentimento não o torna racional, sei que a situação não se resolve, mas também sei, e digo com a propriedade de quem foi criado na teimosia de pais taurinos, estou muito longe de desistir.
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