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1 de novembro de 2009

Obsessivo

Aprumem o olhar que esta escrita é maculada! Quem vos dirige a palavra é embriagado, colérico e apaixonado. É cego, em seus critérios não enxerga mais que dois palmos na neblina de seus sentimentos infantis; é surdo, jamais atende a conselhos.

Antes fosse uma dedicação obsessiva, trabalhar com afinco naquilo que desperta o espírito da criação, mas é mera vontade crua e não direcionada pela já mencionada cegueira e mal guiada pela suposta surdez. Atenção de viciado, pouco se atém ao trabalho, já procura a distração.

Finjo que lhe ouço quando estou pensando em você, finjo que me movo quando é meu pensamento que vai até você, finjo que sou quando na verdade penso. E eis que reverto a lógica dessa velha máxima, só passo a ser alguma coisa quando deixar de pensar.

Muito perverto sem sair do lugar! Muito revoluciono para não sair do sofá! Não respeito regras por não compreende-las ou pelo simples prazer da transgressão. Inocência de que não deseja o dolo ao próximo, apenas o de si.

Patologia circense, quero tanto servir de espetáculo que não sano este bendito masoquismo. Se odeio palhaços é por ser um e não desejar concorrência, se os temo é por saber quantos sentimentos sombrios saem desta performance.

Quer saber de suas verdades? Minta! É pelo constraste que você se encontra. Atue! Definindo o "eu" exterior você encontra o interior. Definir pela contrário pode, no entando, te tornar... qual a palavra? Contraditório. Perceba os caminhos tortos de meus textos.

Ah! Quero gritar sem pensar no que dizer! É essa obsessão que me faz pensar em mil maneiras de se fazer mil coisas e por fim escrever outras mil. Pouco faço senão escrever, pouco faço se não escrever. Que futuro me aguarda?

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