Gostaria de propor um exercício para vocês, muito pouco me utilizo da interatividade no blog. Abrirei um espaço hoje para a auto-descoberta, uma leitura dos leitores, se me permitir. Bastante simples, proponho um problema e aí os senhores escolhem uma saída.
Feita a escolha, guarde-a para si. A partir dela tentarei fazer uma leitura de sua personalidade com base no meu zero-treinamento na área. (A inspiração veio de uma cena de um certo seriado, dois polegares para cima para quem souber qual).
Vamos lá...
O caro leitor esta apaixonado! Pois é, meus pêsames. Pouco faz senão pensar na criatura amada durante o dia, mesmo não sabendo absolutamente nada da pessoa! Você até se surpreende por fantasiar com uma pessoa que à você é completamente estranha.
Você trabalha em um escritório e a mesa dela(e) é de frente para sua. Ainda assim, fora algumas fofocas no bebedouro e trechos de conversas inocentemente captados, pouco se sabe deste amor platônico. Oras, essa insanidade não pode continuar!
Um belo dia, por motivos que não vou me dar ao trabalho de explicar (talvez seja domingo e és babaca e esqueceste) você é o primeiro a chegar no seu setor. É possível adiantar o serviço, ou mesmo voltar para casa e tocar o foda-se, mas algo chama sua atenção.
Olhando para a mesa onde mora o desejo você lembra, e confirma visualmente, que seu amor tem preguiça de guardar a chave de uma de suas gavetas e sempre a deixa na fechadura. Provavelmente não recebu o memorando de segurança do chefe péla-saco, mas não convém discutir o fato. O ponto é que a chave estava lá.
Ou você está completamente apaixonado, ou não vale nada e não tem nenhum respeito pela privacidade alheia, pois virei um minuto e o sr.(a) já se encontra à frente de uma gaveta aberta!
Dentro dela, três objetos: um caderninho desgastado, uma câmera digital e outra chave.
Meio entreaberto, o caderninho mostra anotações desconexas, deve ser um diário; a câmera deve conter fotos da viagem que você ouviu falar em alguma conversa; a chave deve abrir a segunda gaveta que por sua vez deve conter objetos mais apetitosos aos olhos do curioso.
Seu chefe pode muito bem estar enfurnado na sala, você não checou, e existe a forte possibilidade de alguém chegar a qualquer momento. Com risco de ser flagrado neste pequeno delito de grande constrangimento, uma escolha se apresenta.
Fora esse risco ainda há o fato de a primeira leitura, a primeira espiada por detrás dos segredos de seu amor, contaminar as demais. Então, qual vai ser, qual das três você escolhe? O diário? A câmera digital? Ou a chave?
Pense bem e escolha um, volto depois com o resultado...
2 comentários:
Ai que difícil!
Eu ficaria dividida entre a câmera e o diário, mas pegaria o diário :)
Eu pegaria o diário! Certeza!
Pra descobrir mais sobre a intimidade do meu amado...
Mesmo porquê, a chave que abre a outra gaveta deve ter somente coisas do escritório, né...
E a camera só tem fotos! Se eu já o vejo todos os dias, não preciso ver fotos..HAHAHAHA
:D
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