Música

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4 de dezembro de 2009

Dias Longos Passam Tão Rápido

...são os curtos que me preocupam. É muito fácil passar por um dia atarefado, daqueles que somente acordando mais cedo do que o de costume, o que no meu caso é simples dito que acordo por volta das 15h, você pode dar conta de tudo. Em compensação os dias normais...

Não a toa que sejam curtos, 12h acordado e você já desiste e quer voltar para cama, embora tome umas boas horas rolando de um lado pro outro até pegar no sono. Claro que, no somar das horas em alerta, dias longos e curtos acabam dando nas mesmas 16~18h, no entanto dias curtos são encerrados antes. Acho que pouco estou me fazendo entender.

Estou confuso a muito tempo, não era agora que iria me iluminar. Não escrevo para esclarecer sentimentos, procuro nublá-los, esquecê-los, colocá-los de volta no lugar de onde não deveriam ter saído. Se pouco me compreender deve ser bom sinal.

E destes sinais estou carente. Falta-me alguém que diga que o que faço é certo, não por insegurança, é por não lidar bem com esse vazio. Das duas uma: ou sou imaturo por não reconhecer que hora de me virar sozinho, ou a solidão é real.

São alternativas duras, ter falta isso, um sentimento errado. Devemos ser auto-suficientes desde cedo, precisar porque amamos e não amar porque precisamos. Já nem sei mais do que falo, meu problema de hoje nem é amor. O assunto passa longe, mas sempre arrumo um elo.

Neste passeio que me iludo, vejo no pensamento de você, minha musa, que vem atrás de mim, a sua própria pessoa, como se fosse você a me visitar. Ilusão das fortes, frutração das mais agonizantes. Se bem que... hoje realmente não pensei em você.

Consigo passar ao lado da obsessão, desviar e tomar o caminho da razão para perceber que não resta muita coisa. Tenho a familia que me ama e me aprova, desta não reclamo, mas também tenho pouco mais a se dizer. Sou ingrato, além de tudo, ingrato!

Tenho amigos e destes posso reclamar, não por eles próprios, mas pela debilidade, nas conexões, que se estabeleceu. O único porto seguro é a escrita hesitante em um blog deserto no meio da madrugada. Sim, dos meus amigos posso reclamar.

Tenho a faculdade e uma vida profissional inteira pela frente, será que tenho? Isso é meu? Não me realizo como pensei que era o certo, não me entretenho, não consigo ocupar a mente, a ansiedade me corrói. Preciso de um hobby

Não tenho um hobby.

Guitarra é a vida musical não para mim, gostaria que fossem, mas não são; Videogames não contêm minha ansiedade brutal, logo os desligo antes de passar de fase; Escrever é banal e muito rápido; ler... talvez funcionasse, não fosse a tal ansiedade.

Se tenho um hobby seguido a risca é o de fazer as piores escolhas possíveis. Sempre opto pelo desconforto e arrependimento, desconforto por me meter em enrascadas, arrependimento por permanecer na área segura. Garanto o sucesso por fazer A e B igualmente erradas.

Óbvio, quem fez vestibular sabe que sempre é a C! No momento da escolha não costumo ser tão sagaz ou espirituoso, só sou um idiota qualquer. Um qualquer que sofre por qualquer coisa, tão típico! Tão vulgar! Já passou da hora de encerrar a postagem, mas não consigo.

Quero ficar com você (leitor) e você (musa), vamos, só nós três. Não querem? Ok, tentemos outra hora...

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