Música

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1 de janeiro de 2010

Ano Novo

Com os dois pés em 2010 e a cabeça fria, posso agora fazer uma análise um pouco menos negativa do ano novo. Sim, apesar de parecer estranho, este pessimista que vos fala tem alguns episódios de lucidez. O ano que chega pode não ser tão ruim...

Ao perceber que a meia-noite chegava, apesar de me encontrar completamente deprimido, sentimento que só progrediu avançando a madrugada (e olha que estive quase que absolutamente sóbrio), percebi o fim. Para um neurótico como eu, foi incrível ver que existe um fim, que se dá lugar à coisas novas.

A reflexão não se deu em um lampejo, revelação ou epifania, simplesmente, foi algo que trabalhei ao longo de toda a noite de reveillon. Pensei muito para chegar ao sentimento que me fez escrever nesse primeiro dia. Queria estar de ressaca jogado na cama, mas a nova descoberta me manteve nos eixos, não exagerei: existia um recomeço!

Ajudou-me também, a leitura de um livro chamado "O encontro marcado" de Fernando Sabino. Vi minhas angústicas como deveriam ter sido encaradas desde o início: uma fase. Tudo isso passa um dia. Mas não se engane, não prego uma passividade diante de tudo, muito terei de batalhar para que isso aconteça, agora sei... um dia passa.

Já lutava e suava pelo amanhã, mas com a certeza de que a noite seria eterna. Lutava pelo orgulho de não cair sem dar tudo de mim; lutava pelas vitórioas pífias e ridículas que me faziam querer continuar, se não o amor, ao menos o sorriso da amada. Se o que busco agora é distração, o futuro guarda minha vitória... ou não, mas é bom acreditar que sim.

A meia-noite de minhas angústias ainda está longe de chegar, não há notícia de melhoras. Provável que ainda não seja esse "O" ano, mas outros virão. Basta que eu sobreviva...

1 comentários:

Uesterlane Oliveira disse...

faço sua as minhas palavras. Na angústia da madrugada, após a virada, me peguei sozinha em meu quarto, primeiro refletindo sobre minha vida. Foi bom está comigo, foi bom me olhar. A vida é mais do que nós pensamos, ou achamos que pensamos. Não sou uma pessoa depressiva e nem aconselho ninguém ser. O mundo é grande e a vida apesar de finita é sem dúvida uma experiência que devemos compartilhar e não lamentar. O erro do ser humano é a tendência de olhar primeiro para seu umbigo. Porém graças a Deus que isso não é uma regra. O livro que li na madrugada foi eclipse. E aqui estou em 2010 feliz e já com outro livro em mãos: marley e eu.