Não sei se deu para perceber o que eu andei fazendo: primeiro nomeei os fronts (corpo, espírito e mente) e na sequência, seguindo a ordem, falei da ruína de cada ítem. Resumindo, a parte um fala do corpo, a quatro também, a dois do espírito, a cinco idem e, encerrando, essa sexta parte vai falar do experimento da mente.
Observe como eu me prontifico a explicar minha metodologia como se fosse grande coisa, como se fosse difícil de entender por ser complexa... quando o único risco é fugir ao entendimento por ser muito confusa. A própria elucidação é uma zona!
Sou bastante limitado e hoje mesmo passo por um bloqueio daqueles! Chega a ser ousadia escrever... insultar a quem lê com as piores de minhas palavras, sendo as melhores já insuficientes. Mas ajuda no caso.
Escrever um monte de coisas, ser tão falastrão sobre temas que fogem à minha compreensão, ler Dostoiévski e surpreender meus pais, criaturas de exatas, com as horas que passo em minhas leituras, não faz de mim alguém superior... mas contar só com isso para me enobrecer é de dar pena.
Desde pequeno já tinha esse costume de levar esse par de olhos castanhos, desbotados e cansados em terra de cego, para que algo tão simples quanto enxergar se torne um dom. Sempre escolhia o pior time possível no futebol para ser o craque... perdia de 5x1, 10x1, mas o único gol era o meu, quanta tolice!
Essa aventura como escritor de blog também é tola, como todas outras experiências, é tola! Sinto-me como no filme que faço alusão com o título da postagem "Quero Ser Grande" do garoto que, depois de um pedido, se vê em um corpo adulto... só que eu não pedi nada.
Contudo, não reclamo do passar do tempo, nada de complexo de Peter Pan, não é esse o ponto. Só digo que a situação é estranha, sinto-me estúpido em cada movimento, envolvido em experiências tolas com fim certo. Nessa mente árida não brotam ideias úteis, é isso.
Declaro o experimento de férias encerrado... por hora.
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