Música

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24 de maio de 2010

As Linhas do Contraste

Será verdade que a beleza está nos olhos de quem vê? Partindo do ponto de que alguém tem de estar vendo para ser beleza e excluindo a visão de Deus ,ou qualquer outro overview fabuloso, a afirmação é razoável. Mas e daí, o que veriam esses olhos?

Sei bem de nossa necessidade de reprodução e o constante aprendizado na identificação de nossos pares, essa ciência de procurar o melhor parceiro (possível). Ainda assim, sobra a questão de como o subconsciente nos avisa quando chega a hora. Se não ficou claro, esclareço: estou falando sobre estar apaixonado.

O contraste entre o que é belo e o que não é só passa a existir após um julgamento. Pegamos uma parte de um todo, um espaço da realidade idêntico aos outros, que logo passa a ser mais importante do que o resto. A beleza e a paixão estão nas linhas artificais do constraste, um contorno que nos distrái de que aquela parte é igual ao resto.

Tudo é construção, mas tudo bem, não sei se existe algo que seja realmente... real ou natural. Nos filmes, é possível perceber isso bem. Sabem do que falo? Aquela caminhada em câmera lenta, a iluminação diferenciada, os contornos dourados...

E, quando você se distrái por um momento da história e de olhar para onde o diretor quer que você olhe, você nota aquela figurante estonteante, ou mesmo aquela linda personagem secundária. Pode até começar a pensar que se tivesse tempo para conhecer as histórias delas (que nem existem!) também seria possível se apaixonar por elas.

Aí é que está. Mesmo reconhecendo que existem outras, essas outras continuariam outras enquanto não fossem jogadas sob os holofotes com os contornos dourados e a câmera lenta. Você reconhece o potencial... para que elas estejam na posição das musas atuais. A meta é sempre a paixão, a de enquadrá-las nas linhas do contraste.

E onde quero chegar com tudo isso? Não sei exatamente, meus textos tem carecido de conclusão ultimamente, reconheço. Talvez eu esteja a me apaixonar novamente, ou esteja tentando me apaixonar, tire as conclusões que preferir pois eu não tenho resposta certa.

1 comentários:

Leonardo Xavier disse...

Eu não sei algumas vezes eu me sinto compelido a contribuir, talvez por essa questão de todo mundo ter um sonho e os artistas de rua muitas vezes são uma projeção desses sonhos. Eles nos dão a esperança e a ilusão de que vale a pena largar a segurança e tranquilidade de um escritório para correr atrás dos nossos sonhos.