Música

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11 de maio de 2010

Tem Algo de Errado Comigo

Já não é de hoje, é de muito tempo. Tenho algo de errado e não sei o que é. É difícil manter a concentração mesmo quando estou me distraindo, é quase impossível. Assistir Discovery perdeu a graça e ter de acompanhar as mil séries de tv dos outros canais é mais um dever do que um lazer. Perder tempo virou um porre.

Até passei umas boas horas jogando videogame esses dias, mas não dá para fazer isso sempre. Eu poderia usar o tempo de forma útil, ler os textos da faculdade, trabalhar em uma iniciação científica e tudo mais, mas que motivação é essa? "Fiz esse trabalho de 150 páginas porque não tinha nada melhor para fazer"?

Não... não.. tem que ter tempo para as duas coisas, para as realizações e para a diversão. Se eu gasto um minuto do meu tempo de lazer com dever da faculdade eu sinto um enjoo, uma tontura... é difícil de explicar. Isso é bem estúpido, sem dúvida há algo de errado comigo, tenha certeza disso.

Perturba-me ter de carregar apenas essas ambições puras, esses sonhos adultos. Passo o dia dormindo porque é a única forma de perder tempo que ainda não me causa desconfortos maiores que seus "benefícios". Ler por diversão é um conceito que tem ganhado um certo espaço, seria o ideal, mas ainda assim causa aquele mal estar.

Parece que o único refúgio é na terra dos sonhos, dormir e dormir...

Ouvir e tocar música me deixa irritado, sobrou muito pouco daquela qualidade terapêutica que acalma a mais bestial das feras. E olha que sempre me considerei uma alma musical transpondo minha percepção ritmica para a fluência das palavras em meus textos corridos, colocando o silêncio em movimento.

Nunca me mostrei muito apto para criar musicalmente, por isso o artifício de musicar aqui no silêncio deste blog. A frustração deve ter enfim superado o meu amor pela música, a dor de saber que nunca versarei sequer em acordes maiores e quanto menos na mesma qualidade e fluência na qual descrevo minhas tristezas por aqui.

É uma surdez voluntária...

As consecutivas paixões também contribuíram para esse meu estado e banalizaram o que eu tinha de mais sagrado: o amor. Nao acredito mais nele, assim como na diversão pura e simples e na música como ritual. Perdi todos os meus valores.

Perder tempo já não pode ser mais diversão, a música só serve se for para dançar e amor é apenas uma palavra. Esse seria o resumo de minhas desilusões. Escrever talvez seja a única constante, ainda me defino como escritor.

E como escritor continuarei, quer dizer, se é que eu ainda estou aqui. Tanto me preocupei em não parar, em estudar meus movimentos e combater a neurose que esqueci de Ser, algo fundamental. Evaporei no espaço em meio a indagações, se sou algo ou alguém, sou minhas dúvidas. E assim resumo o que sou em uma pergunta:

Vale a pena?

1 comentários:

Pedro Campos disse...

herg



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