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25 de outubro de 2010

Me Deixa!

 Nesta manhã, a mesma conversa... mais cinco minutinhos, por favor!

Atrasar o despertador não muda o fato de que temos de acordar, não vale o estresse, mas continuamos com cinco minutos que viram dez, quinze, vinte e até trinta! Somos capazes, inclusive, de adiantar o primeiro despertar para nos alongar nessa angústia pela simples ilusão do controle de evitar o inevitável: ser quem não suportamos por mais um dia.

Há alguns dias, fui quem eu quis e fui eu mesmo... o mesmo que agora é inusportável. Um elemento mudou tudo, uma pessoa, um sentimento, um momento... agora, passo pelo vazio e a inevitável questão de se valeu a pena. Busco soluções e alternativas, um ato no passado que tenha criado uma realidade paralela onde essa tristeza não exista...

O escapismo e a covardia são partes do intolerável dessa existência frágil e patética que já teve mais respeito de mim mesmo. Novamente, um elemento muda tudo, uma pessoa, um sorriso, um abraço... encontrei forças que pensei não haver para envolvê-la com todo o meu afeto, força essa que hoje é contrição de uma alma que agoniza e morre.

Força o corpo espiritual o exercício de emoções intensas em meio a perspectivas sombrias - é jogo de gente grande! O desgaste demanda uma energia que é buscada na auto-mutilação e comprometimento da trama vital: o coração se dilacera.

Valeu a pena sim! Isso é inquestionável tanto quanto é insuportável não tê-la mais ao meu lado... mas é cruel que meu todo, minha existência plena, por hora, só seja uma parte da minha história, um capítulo feliz no meio de tantos outros de angústias e desventuras.

Por isso, me deixa. Permita-me, você que caminha, não suporta ou entende como pequenas coisas e gestos geram grandes sentimentos, você que não suporta ver alguém para baixo por algo tão banal quanto o amor, que eu fique aqui, me deixa!... só saiba que se fujo e te afasto não deixa de ser um pedido de ajuda e medo de estar só.

Me deixa estar, me deixa ser... me deixa ter tempo para recuperar as feridas de uma mágoa que não é mágoa (esquecer, isso nunca!)... mas, sobretudo, me deixa ser feliz. Hoje, confesso a você, não me incomodaria ser comum.

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