Música

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27 de novembro de 2010

"Ainda Sou o Mesmo"

Censurei o pensamento muito antes deste vir aos lábios em palavras ou mesmo se tornar germe de um discurso em minha mente. Tentei não elaborar por saber aonde ia parar com o exercício... porém, calculei mal o preço do silêncio.

Engoli meus gritos e adoeci. Não há mais espaço para nada além do que já possuo, sou eu e eu mesmo, um espírito canibal que se basta e se desnutre. Gozar da angústia na solidão dos pensamentos rotinados do Tédio é o lugar conhecido que me acolhe mais essa vez.

Quero dormir tanto quanto possível e lamentar tudo o que foi perdido enquanto recolhido quando acordar. Não tanto quero tal destino, mas nada além do mesmo parece funcionar. Enquanto dono de mim, enquanto guio por minhas habilidades, devo reconhecer tudo que é merito meu e meus fracassos e, mais doloroso do que isso, também o inevitável.

Devo reconhecer que nem sempre o assento do lado estará ocupado, abra eu as portas ou não. Devo reconhecer que saber o caminho não é nem metade do esforço envolvido. Devo reconhecer que a espera é parte do processo...

Sobretudo isso, mais e mais me é dito para ter paciência, pois que quem vive do presente é infantil, só criança diz "quero agora", só o imaturo vive de extremos e joga tudo fora por não se conformar quando a situação não sai como o previsto.

E eu cresci! Nesse ano, talvez mais nesses últimos meses, evolui muito como pessoa a até me iludi pensando que me tornara alguém, mas jamais isso será verdade... estou muito ocupado em ser eu para ser qualquer outra coisa. Mas sim, cresci, envelheci, tenho vinte e um anos de idade, estou para acabar a faculdade, possuo estágio e carro: isso é inegável.

E, tal qual qualquer verdade que se mostra adequada demais para servir, mais essa cai por terra quando posta a prova. O movimento geral é bom e deveria arrastar as particularidades, crescer deveria ter algo de definitivo e não essa linha móvel entre o que fui e o que sou sempre a se mover. O momento deveria ser de definição.

Aceito a dúvida, mas não a incerteza, ainda mais quando me disserem que tenho de esperar. Ainda não tenho foco, chão ou estabilidade - crescer é só mudar as coisas de nome. De que adianta uma angústia nova se ainda poderia ser chamada de angústia?

1 comentários:

Anônimo disse...

Partilho dos mesmos sentimentos e angústias. Por não aquilo que um dia pensamor que seríamos logo. Embora sempre em busca, às vezes sem saber bem do quê. Vida que segue e nos pagar para ver os próximos capítulos...