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22 de novembro de 2010

Álcool, Solidão e Tristeza

Os domingos já tem em mim contemplada a tradição de um sentimento lúgubre de abandono e solidão. Tais dias e suas respectivas madrugadas se arrastam na promessa de uma angustia injustificável e barulhenta que não faz mais do que repetir velhos hinos de ignorância e alienação das causas sérias do espírito. É um sofrimento inútil.

Mas sei bem da seriedade da situação quando me ocorre como seria oportuno o suicídio, como cai bem a morte para quem só tem diante de si a promessa da decadência através de desejos que primam pela auto-destruição de seu portador.

Hoje, levo ao paroxismo esse alterado estado de coisas, transpiro pela palavra tudo aquilo que freio pelo bom senso ao me deparar com a irreversibilidade de atitudes salavadoras - a impossibilidade do movimento. O que é inútil pesa, tem valor de vida e morte, para almas superficiais que se partem por qualquer detalhe tal qual a minha.

Encontrar-me-ei comigo mesmo em cada esquina, a inescapável sina de ser (neurótico) me impede de pensar a vida de outra forma que não a minha. O amor estará para sempre associado a dor, tudo o que toca fere ao espírito sensível...

Impeça-me de sentir, de outra forma ficarei em carne viva!
...quando, na verdade, o que sinto esta noite é a vontade de estar morto.

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