Música

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29 de agosto de 2011

"Nova Fase"

6 meses de namoro...

Está na hora. Tirada do senso comum, procuro dar novo sentido a expressão tão política e vazia de candidatos e recém-eleitos ao trazerem o público para um delírio coletivo de uma nova realidade que se inicia: está na hora. Mas vamos lá que, ao contrário desses últimos, tenho subsídios para dizer o que digo, para escrever sobre o que escrevo, não é mero discurso... embora a eloquência seja característica indissociável de meu eu escritor.

Sinto-me diferente, e não é por mero acaso, como se subitamente tivesse decidido e acatado a sugestões que sempre me deram ou atendido a vontades antigas, não, há um motivo, há uma pessoa. É clichê, senso comum mesmo, mas talvez seja verdade que "por trás de um grande homem existe..." enfim, leia nas entrelinhas:

Estou apaixonado.

Dá até medo de falar sobre isso e soar incoerente, impreciso ou pior... simplista, embora realmente não haja muito o que se dizer, mas sim o que fazer. A sensação é a de que posso tudo, inclusive, o que era uma grande ousadia, transformar ambições em planos: recuperei meu futuro. Como historiador em posse do futuro, tornei-me uma quimera no mínimo curiosa: mestra do tempo, decidi viver plenamente o presente.

Não se deixe enganar achando que fui tomado por um otimismo absoluto, há sim grande confiança, mas tenho a sobriedade (ou fatalismo) de reconhecer e assumir que logo isso passa. Enquanto não acontece, quero ter o máximo de sonhos e iniciar tantos projetos quanto forem possíveis para assim garantir um legado rico para a próxima forma que assumirem meus sentimentos. Sou uma bomba relógio, sempre fui assim, instável.

De qualquer forma, a hora é boa (enfim chegou!) e quero deixar o registro mesmo sendo tomado pela vontade de nada escrever e o medo, já mencionado, de cair no senso comum e soar ridículo. Há quem me acompanhe em meus delírios e compartilhe do sonho de dominar o mundo de nossas vontades, sei que pelo menos ela me entende (ou entenderá).

Mas é difícil, paixão a distância é difícil, são mais de dois mil quilômetros, dois mil setecentos e uns quebrados, segundo o Google, e tem dias que passo, me parece, contando cada um deles, é terrível! Importante aqui tentar discernir amor e paixão, ou melhor, tentar não discernir. É bobagem achar que são coisas opostas: são coisas complementares. Ao meu ver, a paixão é uma forma de amor, e o amor é um estágio da paixão. Nessa hora, quando o desejo apavora, prefiro falar em paixão...

...nessa hora em que todo o meu sentimento se traduz na vontade de dar um beijo apaixonado, nessa hora em que minha adoração quer percorrer o corpo dela dando a musa o tratamento de mulher real...

O que sinto por ela é profundo, mas também é intenso, e talvez devamos isso a distância. É sabido que os casais (uma parte considerável deles, não conheço todos para saber) se acalmam depois de um período, trocam a intensidade pela estabilidade: não é o nosso caso. Há uma tensão constante e, ao mesmo tempo, segurança. É amor e paixão, um misto de um relacionamento que já passou por muito, mas que ainda carece de coisas básicas: possui um passado rico e e um futuro promissor.

Talvez seja mesmo otimismo, ou a paixão tomando conta, mas vejo uma razão para achar que a situação é na verdade oportuna. No estado de tensão e segurança, temos os dois um poder que pouca gente tem, mesmo se for ilusão e sejamos os mesmos (pode ser, talvez sejamos mortais) ou até que poderíamos ser muito mais (hipótese longe de ser mal negócio), o agora nos fortalece a vontade e nos impulsiona para frente.

Para finalizar, faço a observação de que, embora haja uma racionalidade que me faça julgar a distância oportuna, faço tudo para que esta deixe de existir: meus projetos são para que eu possa estar ao lado dela. Antes de me sentir fortalecido, preferiria mil vezes estar feliz com a amada (e aqui é amor, no desejo é paixão, mas no sonho do futuro é amor). Afinal, uma coisa é potencialidade, a sensação de que tudo é possível, a outra é realidade, como uma história de amor vivida até as suas últimas consequências.

Nós chegaremos lá, meu amor.
Feliz sexto mesversário ou meio-aniversário!
Já fizemos tanto e ainda aprontaremos um bocado.

2 comentários:

Iara De Dupont disse...

..............Sem nada a dizer....muito bom o texto .Sou fã do velhinho que vive na sua alma...parece um Yoda ...tem sabedoria e sabe se divertir..

YNK06NYT0 disse...

Nossa Luis, você com certeza tem um talento nato para a escrita. Também gosto de me aventurar nessa viagem sem sentido que dá um para a vida, mas gosto mais de escrever fábulas, aventuras juvenis e infantis, histórias de mistério onde a própria escrita é colocada em xeque.
A respeito desse pequeno texto, só posso dizer que você está se expressando de uma forma que mostra um "Luis" que pelo menos não se mostra na sua forma tangível.