Espere até ficar com sono, espere até que seja tarde, que os anjos tenham ido dormir cansados de vigiar a sua loucura e só aí então, agora que é tarde demais e ninguém se importa, estremeça as paredes da sua alma em um grito incompreensível que traduza toda a sua angústia. Isso é liberdade, não ser nada, ser o barulho da árvore que cai na floresta deserta, a irrelevância que de tão profunda se torna algo. Como uma folha em branco que te dá prazer em amassar sem propósito, como o seu amor nas mãos dela ou como a sua vida nas suas. Você é inútil... como o rascunho de um texto que nunca fui escrito
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