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23 de março de 2009

Você

Uma carta que eu nunca vou escrever, carta que não é carta, mensagem perdida, desperdício de tempo, tudo ao sabor da madrugada insone. Não sei bem o que escrever ou para que faze-lo, mas ao pensar no assunto vejo que isso pouco importa.

Na verdade ao não pensar. A mente em branco leva meus dedos (indicadores apenas, pela minha pouca habilidade na digitação) a fazerem um trabalho sujo e pouco coerente. Está acontecendo e é melhor deixar fluir, é bom relexar sem precisar de cigarros.

Eu não sei o que faço boa parte do tempo então não é muita novidade fazer o que agora faço, da maneira que faço e pelas circunstâncias que impulsionam. Tudo é tão velho quanto eu, tão velho quanto esse novo eu que já não é tão novo. Antes que eu divague, melhor aprumar o texto para seu objetivo.

Você, que já esteve aí e agora não está mais, esse texto é seu. Se vai ler ou mesmo se vai entender é questão que prefiro deixar em branco. O texto é seu, mas é para mim (mero desabafo). Já assumo esse egoísmo para a mensagem não faltar com a sinceridade desde o início.

Eu gosto de você, gosto mesmo. Vou evitar de falar de como era o sentimento no passado, o que seria fácil. Em duas ocasiões a tomei por minha em minhas memórias, você foi incrível. Uma sexta e um sábado que eu jamais esquecerei. Mas nada de falar como eu gostava de você, mas de como gosto agora.

As coisas mudam, as pessoas não, um paradoxo interessante. Mas enfim, mesmo estando muito mais distante agora, mesmo sentindo que te desejar é viver no passado eu não arredo o pé desse 'gostar' de você. Eu continuo teimoso (perseverante soa melhor), afinal as pessoas não mudam.

Ainda guardo extremo apreço pela sua companhia, ainda aguardo ansioso os dias em que essa companhia se faz possível e ainda me frustro quando não aproveito cada segundo, quando tudo o que consigo são ciúmes, quando você vai para bem longe (mesmo estando tão perto).

Outras verdades que se mantém: você continua incrível e continua me deixando sem palavras e eu, é claro, continuo absurdamente tímido.

Vou apostar na sorte que gira essa roda de coisas que insitem em mudar hereges ao conservadorismo humano. Um dia quem sabe.. um dia quem sabe..

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