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2 de setembro de 2009

Sutilezas

Persistência é bela, desejável, até honrável. O guerreiro que a possui é digno de glórias. Somente munido desta seleta teimosia haveria de conquistar mundo pela guerra, decorridas incontáveis batalhas, muitas das quais perdidas. É ter consciência do todo e seguir em frente.

Insistência é patética, despresível e até ridícula. Ao tolo que a possui é justa a vaia, mais do que justa, me atrevo a dizer. Vai e se engana, se fecha e toma para si apenas o que lhe apetece. Do que adianta a especialização medíocre sem consequências? Conhece o inimigo e apaga aquilo que o desagrada para continuar na luta?! Hasteia a bandeira branca rapaz!

Quem se engana por tão pouco é porque quer ser enganado e, ainda pior, nem se dá ao trabalho de ostentar farsa digna. No final das contas todos se escondem atrás de mentiras, simplificações, quem o faz de forma medíocre por consequência é uma pessoa medíocre.

Muitos de meus pensamentos se conduzem no sentido de fugir a normalidade, não quero ser o homem comum! Estranho que essa mesma linha condutora me leve justamente para simplificações tão... simplórias. E, caso não perceba, a queixa do dia é sobre a mesma causa.

Sedutor o ato de se deixar levar, amar, se simplificar ao máximo! Quando a encontro, quando penso nela, não existe mais nada. O tempo passa devagar e o mundo se reduz a nós dois, um micro-universo simples de poucos segundos, de uma palavra trocada. E vivo para repetir tais momentos... e para sofrer quando os mesmos não vem.

Minha alma breve já foi ferida, não consigo escrever e mesmo assim o faço, não consigo mais amar e ainda assim a amo mais a cada dia. Não faz sentido! Desejo incansável de viver, desde que com ela. Desejo de vida tão danoso quanto o conforto na fantasia do suicídio, é tudo desespero.

Vou deitar e te-la em belos sonhos, vou deitar e partir para o submundo... ou posso escrever e esperar que faça alguma diferença. Para onde olho é sacfifício, sofrimento. Posso sonhar e me torturar com eventual dissolução do mundo frágil; posso partir e dar por completa obra tão medíocre; posso continuar Isso.

E pensar que na melhor das hipóteses devo olhar para trás daqui a alguns anos e pensar que fui um idiota. Desejar estar errado é muito custoso e está acabando comigo, se eu for chegar "lá" não vou ser nem metade do que gostaria de ser.

A infância me custou a inteligência e comeptência, me afundei em banalidades e uma preguiça atroz; a adolescência me ceifou a força, ando entre as pessoas com medo de que esbarrem e me derrubem; a juventude me custou o coração, a coragem, o orgulho e todos os atributos de honra, vi meu fim em uma ilusão, apostei tudo e perdi.

Ainda que eu resista, serei apenas uma sombra...

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