Música

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10 de outubro de 2010

Impropriedades

Quem não puder ser dono de si vai ser dono do que?
De quem?
Por que?

Como se houvesse um motivo para pensar sobre a nevoa...
o que comporta seu mistério...
o que habita seu ar...

Eu sou a própria névoa! A fachada levanta uma incógnita... mas seja lá o que houver em seu interior de fantástico não é mais névoa - é o que se esconde na névoa. Sou escritor e, como tal, oculto a vida em palavras difíceis que parecem conter algum valor, mas são facilmente subjulgadas por experiências genuinas do cotidiano.

Palavras soltas sucitam o engano puro, simples e verdadeiro de quem não iria querer estar certo, pois se a única certeza da vida é a morte tenho mesmo é de me refugiar no errado que tem um quê de eternidade...

Mas aí fica esse discurso impróprio para eu, que sempre fui tão lógico, e para o leitor que quer ler algo que provoque algum entendimento.

E... quem não é dono de si vai poder escrever algo próprio?
Para quem?
Por que?

Pensamentos psicopatizados, mastigados e primitivos - é ansiedade pura! Nada funciona, essa existência de atos práticos que suprimiria o desejo, na verdade, o multiplica criando ilusões cada vez mais doentias. Sou impróprio para qualquer doutrina - sou impróprio para mim! A vontade é de gritar o quão alto fosse possível...

AHHHH! - e essas palavras caem mais reais do que minhas cordas vocáis permitiram criar em um ato fingido e ensaiado, muito possivelmente inspirado em algum filme.

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