O rio caudaloso das memórias e palavras bagunça os sentimentos antes orçados pelo espírito como em perfeita ordem. O saldo das emoções jamais poderia ser calculado, por que ousei? Havia muita confiança naquele dia e tentei dizer o que sentia, simples assim, como se o que houvesse aqui dentro pudesse ser sentenciado desse jeito:
"Estou feliz / estou triste / estou quase lá..."
Despedacei-me nas madrugas insônes para me recontruir em torno de um espírito denso que jamais pemitisse uma nova demolição - a vontade, dali em diante, permaneceria intacta: um grande não à depressão! Essas foram as palavras de ordem...
Os dias de nada se foram e, por mais que eu abaixesse a cabeça e dissesse que de nada adianta e de nada vale, seria uma grande mentira. Triunfou esse espírito denso, essa alma pesada, que justo por tudo que o faz tão carregado irá tanger a superfície!
Hei de ser completo! Não feliz, nem triste, mas inteiro para poder viver esse amor intenso: tua força se traduz em um amor próprio por tudo aquilo que pretendo construir em sonho; tua ternura reside na amada que corresponde a cada gesto de carinho e ao convite de morar em minha alma. Vencerei, venci - sou por mim e sou por ela!
Acabou a melancolia.
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